ANOHANA. COMO MENMA MORREU?

ANOHANA. COMO MENMA MORREU?

Anohana: The Flower We Saw That Day é um anime que segue a história de seis amigos de infância que se reúnem depois de muitos anos separados devido à morte trágica de Menma, uma das integrantes do grupo. A série acompanha a jornada dos personagens enquanto eles lidam com o luto, o arrependimento e a necessidade de perdão. No entanto, a série não explica completamente como Menma morreu. Neste artigo, vamos analisar as pistas dadas na série para entender o significado por trás da morte de Menma e o impacto que ela teve na história.

Este acidente tem um grande impacto em todos os personagens da série, especialmente em Jinta. Ele sente-se responsável por sua morte devido às duras palavras dele antes do acidente.

A morte de Menma também tem um impacto significativo na história da série, pois ela serve como um catalisador para que os personagens enfrentem suas emoções e culpa relacionadas à morte dela. A série mostra como a perda de uma pessoa querida pode afetar profundamente as pessoas e como é difícil superar essa dor. A série também destaca a importância de perdoar a si mesmo e aos outros pelos erros do passado.

Mas afinal, como ela morreu?

A série só mostra o sapato dela no rio, indicando o local do acidente, contudo podemos concluir duas hipóteses do que poderia ter acontecido.

A primeira e a que deixa mais claro, é que quando ela foi atrás do Jinta correndo, tenha tropeçado, rolado até o rio e se machucado sério. Como disse, a única cena que temos no decorrer dos episódios é o sapatinho dela flutuando à beira do rio.

E tem outra cena no penúltimo episódio que reforça essa situação, mas voltaremos a falar nela.

A segunda é que em várias cenas pelos episódios, vemos Menna se pendurando. Em certas situações, isso dispara gatilhos de lembranças no Jinta e nesse penúltimo episódio que comentei, tem outra cena bem específica em que ela está em uma ponte a noite, ver algo no rio e se pendura para ver.

Isso deixa a entender, que ela, quando foi atrás de Jinta, passou por essa ponte e alguma coisa a fez ir à beirada ver algo. Por gostar de se pendurar e não ver o perigo nisso, acabou se desequilibrando e caindo no rio.

E logo depois dessa cena, temos outra do Jinta indo atrás dela e ver Menna lá embaixo, a beira do rio acenando para ele. Ali ele tem mais um gatilho de lembrança, flash dela mais nova e do sapatinho do rio, reforçando essa hipótese também e, ao mesmo tempo, a hipótese dela ter rolado até o rio, pois quando ele vai correndo até ela lá embaixo, ele acaba caindo e rolando até a beira do rio.

Por sorte ele não se machucou sério e Menna pulou em cima dele, desesperada, falando para ele não morrer.

Então são duas hipóteses reforçadas por essas cenas, mas o que realmente aconteceu, não temos a certeza. Continuará a nossa interpretação.

Mas e aí, qual das duas você acha mais plausível? Ou você tem outra teoria? Se tiver, deixe nos comentários. Abração.

Ficha Técnica

Anohana: The Flower We Saw That Day

Ano: 2011.

Direção: Tatsuyuki Nagai.

Escrito por: Mari Okada.

Episódios: 11.

Nacionalidade: Japão.

Gênero: Drama, Espiritual. 

A LENDA RETORNA PARA MAIS UMA GLÓRIA

A LENDA RETORNA PARA MAIS UMA GLÓRIA

Com a promessa de “Pão e Circo”, os políticos da Roma Antiga, apostaram na luta de gladiadores, que representava um investimento para conquistar a amizade do povo.

A provação das massas, era importante para garantir que o imperador amado não fosse tirado do poder, e Roma não andava bem das pernas naquela época, por isso durante os espetáculos, os governantes distribuíam pão durante as lutas e assim conseguiam manipular as massas, oferecendo o que mais lhes interessava. Para chamar mais a atenção, dois imperadores, entraram na arena para lutar, e estes eram Calígula e Cómodo.

Obviamente, as lutas foram preparadas para que ambos pudessem sair vitoriosos.

A famosa série da HBO, Spartacus de 2010, retrata muito bem a história do Gladiador, conhecido por iniciar a terceira guerra contra os escravos. O homem liderou Gladiadores escravos rebeldes, pondo a poderosa República Romana em profundo desespero. Este histórico ser, ainda conta com duas obras cinematográficas. Uma de 1960 com o astro Kirk Douglas, senhor de sucessos da cultura cult como 20.000 Léguas Submarinas de 1954, e o épico Ulysses do mesmo ano.

Em 2004 houve um remake da obra, mas não foi bem recebida pelo grande público.

Embora um elenco deveras interessante como Goran Visnjic, Alan Bates, Angus Macfadyen, e Rhona Mitra, o filme não foi bem. Fora da ficção, após séculos de “Pão e Circo”, as lutas de gladiadores, veio ao fim quando o cristianismo, com seu poder e influência, baniu tamanha selvageria. Mas para nossa sorte e deleite, existem cineastas incríveis como Steven Spielberg, James Cameron, Bernardo Bertolucci, Quentin Tarantino, Martin Scorsese, Hitchcock, e Tim Burton, entre outros, que salvam nossa suspensão voluntária da descrença. Ridley Scott é sem dúvida meu cineasta favorito, pois possui em seu currículo sucessos como Alien, o Oitavo Passageiro, Blade Runner, e em minha opinião a maior de suas obras, Gladiador dos anos 2000.

Após 23 anos do lançamento desta gloriosa obra, o premiado diretor e roteirista anunciou que está produzindo a continuação deste filme. A sequência que não contará obviamente com Maximus de Russell Crowe, que concretizou sua vingança, e faleceu na última batalha de sua vida contra o invejoso Imperador Commodus, vivido impecavelmente por Joaquin Phoenix, personagem que também faleceu.

Vale lembrar que a sequência está prometida por Ridley Scott desde 2018, antes de lançar o filme de Napoleão. Peter Craig que estava em Top Gun: Maverick, está responsável pelo roteiro. Segundo insiders, a trama se passará 25 anos depois dos eventos do primeiro filme. Lucius, o filho de Lucilla e sobrinho de Commodus, se tornou um tirano como seu tio, mesmo após vivenciar toda a maldade de Commodus, e sua morte na arena. O jovem, que acompanhou a revolta de Maximus e a morte do tio nas mãos do gladiador, cresceu inspirado pelas atitudes do gladiador.

Fontes apontam que Paul Mescal, indicado ao Emmy, será o novo protagonista da sequência, o ator interpretará a versão adulta de Lucius, vivido por Spencer Treat Clark no longa original.

O filme chega aos cinemas dia 22 de novembro de 2024, e sem sombra de dúvidas, podemos ter certeza de que será uma história que nos prenderá nas cadeiras do cinema.

Vejo essa produção como um respiro aos incontáveis filmes meia boca dos últimos tempos, repletos de tela verde e um roteiro nada convincente. Viva ao retorno do épico e da fantasia. Infelizmente fico triste com isso, pois desde criança fantasiava ver meus heróis na TV, e hoje que tenho essa sorte, os filmes mais se tratam de uma corrida por popularidade da marca, que de fato uma forma de agradar ao fã.

Sou Frank D’sagre, apaixonado por cultupop, RPG de mesa, filmes e séries. Jogo RPG há mais de 26 anos, e tenho esse hobby como uma terapia para minha alma.

"Info Time! Vem comigo!"

A FANTASIA DE VOLTA AO CINEMA | DUNGEONS & DRAGONS

A FANTASIA DE VOLTA AO CINEMA | DUNGEONS & DRAGONS

Após 22 anos desde o primeiro filme baseado nos jogos de RPG de mesa Dungeon And Dragons, lançado em 1974 por Gary Gygax e Dave Arneson, agora é a vez de uma nova tentativa com DUNGEONS & DRAGONS: HONRA ENTRE REBELDES.

O longa conta com grade elenco onde entre eles estão Chris Pine, Michelle Rodriguez, Regé-Jean Page, entre outros. Ao menos o trailer promete ser um delírio aos fãs do jogo de mesa, com muita referência com monstros, magos e logicamente dragões.

Mas o que esperar deste novo desafio ao apresentar a alta fantasia no cinema atual?

Sabemos que Dungeons & Dragons – A Aventura Começa dos anos 2000, também contava com um bom elenco, onde Jeremy Irons (O SARCÁSTICO ALFRED DE ZACK SNYDER) participava, mas o filme deixou muito a desejar.

Como fã do gênero de fantasia, queremos no mínimo algo próximo do que conhecemos, e este novo filme sem dúvida é o que nerds como você e eu, desejam ver na telona há anos.

Já faz anos que os heróis dominaram Hollywood com suas capas e mascaras, e sinceramente, seria muito bom ver algo diferente, como foi o caso de Top Gun: Maverick, pois o gênero de herói sequestrou os demais de ação, comédia, romance, e não somente a indústria como nós, estamos saturados de ver heróis em todos os lugares e plataformas.

Está na hora de ver algo que faça nossa descrença balançar de euforia, e creio que HONRA ENTRE REBELDES é capaz disso.

Não apenas por seu elenco, ou por suas ótimas cenas de CGI no trailer que enlouqueceu aos fãs mais antigos do RPG de mesa, mas também aqueles que sentiram interesse em ir ao cinema assistir algo diferente. Claro que não seria um retorno dos anos 80, quando filmes de fantasia gerava grande interesse do público, com filmes como A Lenda de 1985 com Tom Cruise e Mia Sara, Labirinto – A Magia do Tempo de 1986 com David Bowie e Jennifer Connelly, e Willow – Na Terra da Magia de 1988, com Warwick Davis e Val Kilmer, entre tantos outros da época.

Afirmo de coração, que este novo filme de D&D, será grandioso, pois segundo muitos insiders, estarão presentes os personagens da icônica animação Caverna do Dragão, onde sem dúvida, se trata de uma homenagem aos fãs que acompanhavam o desenho. Eu sou um desses!

Nós, o público que cresceu acompanhando todo esse entretenimento da época, queremos aventura, magia e muito monstro perigoso nas telonas. Por isso digo que esse público que infelizmente ficou órfão desse tipo de filme, finalmente terá o coração aquecido por essa nova obra que está por vir.

Pelo que descobri em pesquisas, o personagem de Chris Pine é um Harpista que fez uma terrível burrada, onde aparentemente entregou um artefato poderosíssimo nas mãos de um mago vermelho. Esse artefato, é possível que seja o chifre de Orcus, um príncipe demônio, que é supostamente um primordial, um ser muito antigo e poderoso.

Por algum tempo foi mestre dos mortos-vivos das profundezas do Abismo.

E quanto ao Mago vermelho que aparece no trailer em pleno poder, creio que este seja o maior mago necromante do mundo de Abeir Toril, no cenário de Forgotten Realms, Szass Tam.

Este mago sinistro, é um poderoso Lich, membro dos oito Zulkirs que governam o país de Thay. Como Zulkir da Necromancia, Szass Tam comanda a Legião de Cyric (Deus Da Mentira) e a Legião de Ossos, um enorme exército mortos-vivos.

Mas também, não podemos esquecer da aliança de Tam com Larloch, um antiguíssimo Lich conhecido como Rei das Sombras, outro poderoso mago de um império perdido, e senhor de uma imensa horda de mortos-vivos. Então, creio que um dos dois irá comandar os mortos-vivos que veremos no filme. Mas creio que o grande vilão não seja nenhum dos dois Lich, e sim o Demônio Orcus.

Apenas por essa teoria, já me empolgo para ir às salas de cinema conferir o filme, para ver uma de minhas paixões se tornar realidade.

Mas não é necessário esperar o filme estrear para se aventurar no mundo de alta fantasia, já que você pode encontrar tudo isso nos livros Os Irmãos do Gelo, ou em O Herdeiro do Rei, ou quem sabe, na aventura A Joia Real.

Não perca tempo e aventure-se agora mesmo!

GRATUITO

Sou Frank D’sagre, apaixonado por cultupop, RPG de mesa, filmes e séries. Jogo RPG há mais de 26 anos, e tenho esse hobby como uma terapia para minha alma.

"Info Time! Vem comigo!"

O RETORNO DO BATBALE?

O RETORNO DO BATBALE?

Não há como falar de Christopher Nolan, sem lembrar de sua aclamada trilogia do cruzado encapuzado, onde em minha opinião, é uma obra insuperável, mesmo com a existência de The Batman de Matt Reeves, onde também se aproxima da ideia de realidade proposta por Nolan. Christian Bale chamou a atenção pela primeira vez no filme Empire of the Sun de 1987, de Steven Spielberg, com apenas treze anos.

O ator também ganhou destaque no filme Psicopata Americano dos anos 2000 de Mary Harron. Mas sabemos que mesmo a genialidade em interpretar seu vilão Gorr, O Carniceiro dos Deuses em Thor, Amor e Trovão, foi incapaz de apagar de nossas memórias o ótimo Bruce Wayne e o maravilhoso Batman interpretado por ele.

Mas recentemente a insider Grace Randolph, famosa por suas teorias, onde mais erra que acerta, divulgou que um ex-Batman irá aparecer no fim de The Flash, e que o Homem-Morcego tem um imenso potencial para ser o novo Cavaleiro das Trevas na nova gestão da DC Studios com James Gunn e Peter Safran na linha de frente.

Após muitas perguntas e recusas da insider em revelar quem seria o novo intérprete a vestir a capa, a mesma fez outra publicação em seu Twitter, indicando que o novo Batman se trata de Christian Bale. Grace contou dias antes como seria a participação do personagem, que se revelou ser o BatBale.

A cena, que foi recentemente filmada, mostrará o Flash de Ezra Miller indo para um novo universo, provando que o velocista é capaz de ir onde quiser, e acaba encontrando com o Batman do universo de Christopher Nolan. Porém, não se sabe se esse novo universo será o novo DCU, ou será apenas mais um universo alternativo.

Na minha opinião, ver o BatBale novamente seria fenomenal, ainda mais incrível se for com o Nolan na direção, pois sabemos que ele, ao lado de Steven Spielberg, participaram de um almoço com os chefões da Warner ano passado.

O assunto continua um mistério, mas creio que em algum momento, Spielberg irá dirigir algum filme da famosa franquia de Harry Potter, pois é muito o estilo dele.

E quanto ao Christopher Nolan, seria incrível se ele estiver envolvido ao lado de Bale no projeto de Batman: The Brave and the Bold, pois sabemos que em Batman: o Cavaleiro Das Trevas Ressurge, Bruce Wayne e Talia al Ghul tiveram uma noite romântica, e caso ambos estejam envolvidos no projeto, faz total sentido a aparição de Damian Wayne 15 anos após o último filme da trilogia, já que o neto de Ra’s al Ghul, dono de um forte instinto assassino, tem exatamente essa idade nas HQ`S.

Mas isso também implicaria em trazer de volta alguns elementos desse universo criado por Nolan, como o Robin do ator Joseph Gordon-Levitt e a Mulher-gato de Anne Hathaway, assim como Lucius Fox de Morgan Freeman e talvez o Ra’s al Ghul de Liam Neeson, e logicamente o Jim Gordon de Gary Oldman. Caso isso aconteça, não sabemos se todo ou parte desse universo será usado, mas podemos ter certeza de que uma ótima história será desenvolvida com um BatBale mais experiente e que já batalhou ao lado de vários Robins ao longo de sua jornada contra o crime em Gothan.

Vale lembrar que a Batfamilia também será trabalhada no futuro, e sem dúvida veremos muitos heróis conhecidos como Batgirl, capuz vermelho entre outros em futuros filmes, mas até então não temos nada além de boatos infelizmente. Eu gostaria de ver novamente Christian Bale como o cruzado encapuzado. Mas e você? Gostaria que ele esteja realmente envolvido nos planos de 8 a 10 anos de James Gunn? Afinal, o ator afirmou que se Christopher Nolan voltar, ele também volta.

Sou Frank D’sagre, apaixonado por cultupop, RPG de mesa, filmes e séries. Jogo RPG há mais de 26 anos, e tenho esse hobby como uma terapia para minha alma.

"Info Time! Vem comigo!"

CAVALEIROS DO ZODÍACO EM 3D É RUIM?

CAVALEIROS DO ZODÍACO EM 3D É RUIM?

A nova série em 3D dos Cavaleiros do Zodíaco, também conhecida como “Saint Seiya: Knights of the Zodiac“, é uma adaptação em anime da famosa franquia dos Cavaleiros do Zodíaco, criada por Masami Kurumada em 1986. Esta nova série foi lançada pela Netflix em 2019.

A série acompanha a história de Seiya, um jovem guerreiro que luta como um Cavaleiro de Athena. Seiya e os demais cavaleiros são conhecidos por usarem armaduras mágicas inspiradas nas constelações do zodíaco. Juntos, eles enfrentam inimigos poderosos e tentam proteger Athena de qualquer ameaça.

Mas afinal, ela é ruim?

Muitos dos fãs de longa data não curtiram, principalmente, pela pegada jovem e mudanças de personagens, como foi o caso do cavaleiro de Andrômeda, que agora é uma mulher.

O que muitos desses fãs não compreendem é que essa série não foi pensada para atingir o público antigo e sim atrair um público novo e mais jovem para esse universo.

Eu, LeandroVSilva, sou um fã de carteirinha de CDZ e essa série não achei ruim. Compreendi essas diferenças e eu e meus filhos curtimos essa nova aventura com uma pegada de nostalgia. Uma oportunidade para inserir eles nesse mundo, mas conforme a geração deles.

Para os mais novos, a comunicação visual super corresponde e como disse, eles são o público alvo. Um material feito para atrair esse público jovem para a nossa nostalgia dos anos noventa.

Entendo que gosto é gosto, mas os tempos mudaram e continuarão mudando. Não é porque essa série tem um público alvo diferente que eles não vão continuar fazendo material para o público raiz.

Ainda tem muita coisa por vir, como o Live Action e Next Dimension.

Então, fãs de CDZ, é só uma questão de perspectiva. Cavaleiros do Zodíaco, vai continuar sendo Cavaleiros do Zodíaco, independente de qualquer material que seja produzido.

Se compreendermos essas diferenças, teremos muito material sendo adaptado por vários e vários anos.

Tivemos o problema por conta da dublagem na temporada das doze casas, mas isso não faz desmerecer a qualidade da série e conversaremos sobre em outro artigo.

Ficha Técnica

Saint Seiya: Knights of the Zodiac

Ano: 2019

Autor: Masami Kurumada

Diretor: Yoshiharu Ashino

Nacionalidade: Japão/Estados Unidos

Gênero: Aventura, Fantasia

MONKEY D. LUFFY É UM DOS MAIORES EMPREENDEDORES DO MAR

MONKEY D. LUFFY É UM DOS MAIORES EMPREENDEDORES DO MAR

One Piece é uma das séries de mangá e anime mais populares do mundo, com um público fiel e uma história envolvente que inspira a determinação e o empreendedorismo em muitos fãs.

O protagonista da série, Monkey D. Luffy, sonha em se tornar o próximo Rei dos Piratas e encontrar o tesouro lendário One Piece. Ele enfrenta muitos desafios e obstáculos no caminho, mas nunca desiste de seus sonhos e sempre busca maneiras de superá-los.

O mesmo vale para o empreendedorismo. Se você tem um sonho de ter seu próprio negócio, é preciso estar disposto a enfrentar obstáculos e superá-los. É preciso determinação para alcançar o sucesso, assim como Luffy mostra a cada episódio.

A primeira lição que podemos aprender com One Piece é a importância de ter um objetivo claro. Luffy sabe exatamente o que quer: encontrar o One Piece e se tornar o Rei dos Piratas. Ele não se distrai com outras coisas, mesmo quando são tentadoras, e mantém o foco em seu objetivo final.

Outra lição que podemos aprender com a série é a importância de ter coragem. Luffy e sua tripulação enfrentam inimigos poderosos, e muitas vezes são colocados em situações perigosas, mas eles não se intimidam encarando com tudo e, mesmo com as derrotas, vão seguindo em frente.

Para empreendedores, isso significa ter coragem de tomar decisões difíceis, arriscar e sair da zona de conforto. É preciso ter coragem para se colocar em posição de vulnerabilidade, e estar disposto a enfrentar os desafios que o empreendedorismo traz.

Além disso, a série também destaca a importância de ter uma equipe unida e trabalhar em conjunto. Cada membro da tripulação de Luffy tem seus próprios talentos e habilidades únicas, e juntos eles formam uma equipe forte e eficiente. No mundo empreendedor, ter uma equipe diversa e trabalhar em conjunto é crucial para o sucesso de um negócio.

Para empreendedores, assim como para Luffy e sua tripulação, o caminho do sucesso não será fácil, e é comum encontrar desafios difíceis de enfrentar pela trajetória, contudo, é preciso ter resiliência para continuar lutando, mesmo quando as coisas parecerem impossíveis.

Ficha Técnica

One Piece

Ano: 1987

Autor: Eiichiro Oda

Editoração: Shueisha

Nacionalidade: Japão

Gênero: Aventura, Fantasia, Drama

DRIFTING HOME. A DIFICULDADE DE SE DESAPEGAR DAS COISAS, LUGARES E PESSOAS

DRIFTING HOME. A DIFICULDADE DE SE DESAPEGAR DAS COISAS, LUGARES E PESSOAS

Drifting Home – Ame wo Tsugeru Hyôryû Danchi é um anime que retrata de forma poética e comovente a dificuldade que as pessoas têm em desapegar de coisas e pessoas que fazem parte de suas vidas.

No enredo, Natsume enfrenta a dificuldade de se desapegar de sua antiga moradia, um conjunto habitacional, onde passou a infância. O local guarda muitas lembranças maravilhosas o que faz dificultar ainda mais o desapego. Natsume com seu amigo de infância Kosuke e amigos de classe, passam por uma aventura e trajetória fantástica na busca de aceitação do desapego de algo muito importante que carregam no coração.

Para muitos de nós, desapegar pode ser uma tarefa difícil e dolorosa. É natural ter vínculos com objetos que nos trazem lembranças e significado, assim como com pessoas que fazem parte da nossa vida. No entanto, às vezes precisamos nos desapegar para avançar e crescer como indivíduos.

Drifting Home nos mostra que essa jornada não é fácil e que todos nós lutamos para encontrar um equilíbrio entre o passado e o futuro. Mas também nos lembra que, embora possa ser doloroso, o processo de desapego pode ser libertador e nos permitir abraçar novas oportunidades e experiências.

Desapegar não é fácil, mas é necessário. A vida é feita de constantes mudanças e, por mais difícil que seja, precisamos aprender a lidar com elas e seguir em frente.

A série é uma ótima opção para aqueles que querem refletir sobre a dificuldade de desapegar e como essa dificuldade pode afetar a nossa vida. Além disso, a obra também trata de outros assuntos universais, como o amadurecimento e o enfrentamento da perda, o que a torna ainda mais interessante e importante. Se você está passando por uma fase de mudanças e quer refletir sobre a dificuldade de desapegar, “Drifting Home” é uma ótima opção.

Ficha Técnica

Ame wo Tsugeru Hyôryû Danchi, Drifting Home

Ano: 2022

Direção: Hiroyasu Ishida

Roteiro: Hiroyasu Ishida, Hayashi Mori

Duração: 120 minutos

Nacionalidade: Japão

Gênero: Aventura, Drama, Fantasia

KOMI CAN’T COMUNICATE. A DIFICULDADE NA COMUNICAÇÃO PODE SER UMA REALIDADE DE MUITOS

KOMI CAN’T COMUNICATE. A DIFICULDADE NA COMUNICAÇÃO PODE SER UMA REALIDADE DE MUITOS

Komi Can’t Communicate (Komi-san wa, Komyushō Desu) é um mangá japonês que virou anime e segue a história de Komi, uma jovem que é extremamente tímida e tem dificuldade em se comunicar e interagir com as pessoas ao seu redor.

Ao longo da história, Komi enfrenta muitos desafios e aprende a superar suas inseguranças e a se comunicar de maneira mais eficaz. Ela também descobre que não está sozinha em sua luta e que muitas outras pessoas também enfrentam dificuldades na comunicação pessoal.

Embora seja uma ficção, essa história retrata muito bem a realidade de muitas pessoas que também enfrentam esses problemas no dia a dia.

A comunicação pessoal é uma habilidade fundamental que afeta todas as áreas da nossa vida, desde relacionamentos pessoais até o sucesso profissional. Infelizmente, muitas pessoas têm dificuldade em se comunicar, seja por falta de confiança ou por não saber como expressar suas ideias e sentimentos de maneira clara e respeitosa.

Comunicar-se com as outras pessoas pode ser uma tarefa complicada, especialmente para aqueles que sofrem de ansiedade social, fobia social ou qualquer outro tipo de transtorno de ansiedade que afeta a comunicação. Essas condições podem levar a uma sensação de isolamento e solidão, pois as pessoas podem sentir que não conseguem se conectar de forma significativa com os outros.

Além disso, a pressão da sociedade para ser “perfeito” e se adaptar a padrões de comportamento específicos também pode afetar a comunicação das pessoas. Muitas vezes, sentimos que precisamos ser ouvidos ou que precisamos ter todas as respostas certas, o que pode nos deixar inseguros e impedir que compartilhemos nossos pensamentos e sentimentos de forma autêntica.

No entanto, é importante lembrar que a comunicação é um processo constante e que todos cometemos erros de vez em quando. Aprender a se comunicar de forma eficaz é uma habilidade que pode ser desenvolvida e melhorada com o tempo, e há muitas maneiras de fazer isso.

A primeira coisa a se fazer é reconhecer que essa dificuldade existe e procurar ajuda se necessário. Isso pode incluir terapia ou grupos de apoio que possam ajudar a lidar com os medos e inseguranças que podem afetar a comunicação. Além disso, praticar a comunicação de forma segura, como falar com amigos ou familiares, pode ajudar a aumentar a confiança e a autoestima.

A primeira coisa a se fazer é reconhecer que essa dificuldade existe e procurar ajuda se necessário. Isso pode incluir terapia ou grupos de apoio que possam ajudar a lidar com os medos e inseguranças que podem afetar a comunicação. Além disso, praticar a comunicação de forma segura, como falar com amigos ou familiares, pode ajudar a aumentar a confiança e a autoestima.

A obra nos ensina que é possível superar os nossos medos e inseguranças, e que é possível encontrar a coragem de se expressar e se relacionar com outras pessoas. A série é uma lembrança de que todos nós temos o potencial de crescer e mudar, e de que é possível encontrar o apoio e o incentivo que precisamos para nos desenvolver e nos tornarmos mais confiantes e capazes de nos comunicar e interagir com o mundo ao nosso redor.

Ficha Técnica

Komi-san wa, Komyushō Desu – Komi Can’t Communicate

Ano: 2016

Mangá escrito por: Tomohito Oda

Nacionalidade: Japão.

Gênero: Juvenil, Drama romântico, Comédia romântica.

YOUR NAME TEM FUROS DE ROTEIRO?

YOUR NAME TEM FUROS DE ROTEIRO?

O filme Your Name (Kimi no Na wa), do diretor Makoto Shinkai, é uma obra de arte que vem conquistando o público mundial até hoje desde o seu lançamento em 2016. Com uma trama envolvente e personagens cativantes, o filme se destaca pela sua execução impecável e pelo roteiro sem furos.

Ah para! Como não tem furos? Existem vários. Por que eles nunca perceberam a diferença de tempo e…

Calma, vou explicar, mas vamos continuar…

A história gira em torno de Mitsuha, uma garota do interior do Japão, e Taki, um rapaz de Tóquio, que começam a trocar de corpos de forma misteriosa. Enquanto tentam entender o que está acontecendo, os dois se aproximam e se conhecem melhor, mesmo estando distantes fisicamente.

O que chama a atenção no roteiro de Your Name é a forma como todos os detalhes são encaixados de forma interessante. A partir de pequenas pistas e elementos, a trama vai se desenrolando de forma orgânica e lógica, sem deixar grandes dúvidas ou pontas soltas. Talvez seja preciso ver mais de uma vez para captar todos os detalhes.

Para! Fala logo dos furos. Como não tem furos? Como eles não perceberam a diferença de tempo de anos pela agenda no celular ou por coisas ao redor deles?

O grande lance é que muitos não entenderam que a base da história é o sonho. Claro, tem a situação da viagem no tempo, conexão/destino e tal, mas o lance que explica esses “furos” são os sonhos.

Quando sonhamos, fugimos da realidade. Não ligamos para o tempo que estamos, que planeta estamos, que universo estamos. E tem também a situação do sonho, que quando acordamos, quase não lembramos do que estávamos sonhando e quando lembramos, com o tempo esquecemos. Essa é a magia do sonho e o que é retratado no filme.

Vocês percebem com mais precisão que a base do filme é isso na cena da Mitsuha indo com avó e irmã lá para a montanha. Quem estava no corpo dela era o Taki. No final da cena a avó questiona se a Mitsuha estava sonhando e o Taki volta.

A percepção deles é um sonho. Um sonho que vivem esquecendo.

Outra cena que reforça a questão dos sonhos, é no momento em que o Taki tem a chance de trocar de corpo novamente com Mitsuha, após beber o kuchikamizake feito por ela.

No encontro pela manhã com a avó, elas conversam sobre os sonhos e é falado para a Mitsuha(Taki) aproveitar, pois eles são esquecidos logo em seguida.

Sobre o amor deles, viver um no corpo do outro, viver a realidade um do outro é mais do que suficiente para gerar uma conexão amorosa. São trocas de sentimentos intensos diretamente dentro de cada um, devido um viver a vida do outro e se conectar a isso.

Resumindo, não tem furos de roteiro. O roteiro é ótimo e se não fosse, o filme não teria ganhado vários prêmios importantes como o Japan Academy Prize – Melhor Roteiro 2017.

Ficha Técnica

Kimi no Na wa, Your Name

Ano: 2016

Direção: Makoto Shinkai.

Música: Radwimps

Duração: 106 min.

Nacionalidade: Japão.

Gênero: Drama romântico, Fantasia científica.