Roswell, 02 de Julho de 1947
Kristopher foi apunhalado pelas costas, mas, mesmo muito ferido, se virou e atacou a criatura, atravessando a mesma, que se dissolveu em seu Ikihatsunukishi.
Ele percebeu que não ia aguentar muito e usou todas suas forças. O seu Ikihatsunukishi sofreu uma transformação ficando maior e muito mais poderoso. As criaturas restantes mais ágeis recuaram e sumiram na escuridão. As mais lentas não conseguiram se esquivar do ataque furioso e muito rápido dele. Ele ficou por um tempo esperando por mais ataques, mas só se ouvia o som dos grilos.
Kristopher lembrou da sua família e seguiu até onde eles poderiam estar. No meio do caminho, ele ficou com a visão turva, caiu de joelhos e começou a tossir muito sangue. Seu Ikihatsunukishi desativou. Quando tentou se levantar, sua visão apagou totalmente e ele caiu.
Um outro fazendeiro local apareceu e ficou assustado com o que viu. Ele saiu correndo dali e foi avisar ao xerife da região. Pouco tempo depois, viaturas militares chegaram ao local de combate.
Toda equipe se mobilizou para analisar o incidente. Eles ficaram confusos e alguns assustados com a situação. Um Major-General chegou minutos depois a área do confronto.
— Senhor. São muitos destroços.
— Ordene que recolham tudo — disse o Major-General Kerr.
— Sim, senhor! — respondeu o Capitão Hahn.
Ele coordenou a equipe de recolhimento dos destroços de um grande objeto não identificado. Dois oficiais médicos solicitaram a atenção do Major-General Kerr.
— Os ferimentos dele são…
— Identifique-o e o leve para a base — ordenou o Major-General interrompendo um dos oficiais médicos.
— Pelos documentos encontrados na residência próxima, ele se chama Kristopher — disse um Segundo-Tenente que estava ao lado dos médicos.
O Major-General chamou o Capitão Hahn:
— Isole toda a propriedade dele e recolham tudo também.
— Sim, senhor! Mas, senhor, temos um objeto que parece radioativo. Um cristal…
— Parece? Usem o Contador para terem certeza!
— Já usamos e não identificamos radiação, mas…
— Então, não é! Recolha tudo! E…
— Com licença, senhor! Desculpa interromper, mas…
— Mas o quê, Sargento?
— Temos um Xerife e um civil aqui!
O Major-General ignorou os seus subordinados e foi impaciente até os não autorizados.
— O que os militares fazem por…
— Me acompanhem! — ordenou o Major-General Kerr, irritado, interrompendo o xerife.
— Só queremos saber o que houve aqui — questionou o civil, fazendeiro local.
— Não vou pedir novamente — disse o Major-General Kerr, indo até uma viatura.
O xerife, para não contradizer, o acompanhou e pediu para o fazendeiro segui-lo. Eles entraram na viatura e uma conversa se iniciou.
Depois de um tempo, o Major-General saiu, e o xerife e o fazendeiro permaneceram. Ele foi até o Capitão Hahn.
— Senhor, me desculpe, mas são muitas coisas para recolhimento.
— Já acionei uma equipe de reforço. Temos que terminar essa missão antes do amanhecer.
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